Compreensão infinita, extensão
igual a 1.
ela possibilita recognição e
rememoração, consciência de si e memória.
Pelo p. da diferença, toda
determinação é conceitual ou integra a compreensão desse conceito. P de razão
suficiente, há um conceito para cada coisa. Em recíproca, pelo p dos
indiscerníveis, há uma coisa por conceito. Diferença é diferença conceitual, e
representação é mediação.
O conceito pode ser bloqueado em
cada predicado. E estes, como determinações, são fixos no conceito, mas outros
na coisa. Por isso a compreensão é infinita: o predicado fixo é objeto de outro
predicado no conceito. Todo bloqueio amplia a extensão, e dota-o de
generalidade. Mas a semelhança dos exemplares não é identidade parcial.
Mas há o bloqueio natural; lá,
simples lógica; cá, lógica transcendental ou dialética da existência. Um
conceito de compreensão finita passa a existência, há extensão discreta, como
no paradoxo dos gêmeos. Bloqueio natural forma repetição na existência, e não
semelhança no pensamento.
Generalidade é potencia lógica do
conceito, repetição é impotência: átomo epicurista, palavra Esta, pela
compreensão finita de sua definição nominal se dar por outras e poucas palavras,
a faz gênero que se encarna na fala e na escrita.
Além da extensão discreta e da
compreensão finita, há bloqueio na compreensão indefinida, infinito virtual.
Extensão indefinida também.
Logo, há diferentes objetos no
conceito, e pois, diferenças não conceituais entre eles, como viu kant ao
distinguir conceitos e determinações não conceituais, puramente e-t ou
oposicionais (paradoxo dos simétricos).
Tais determinações, porém, são
figuras de repetição: e-t são meios repetivos, e a oposição não é o máximo de
diferença, mas o mínimo de repetição, reduzida a dois, retornando a si, se
definindo.
A repetição aparece, pois, como diferença
sem conceito, potência do existente, obstinação deste na intuição.
Por isso, os conceitos da
natureza são indefinidos. Estão sempre em outra coisa, no espírito, que os
observa e os representa em si próprio. Por isto, ela é espírito alienado,
oposto a si mesmo. A tais conceitos, objetos desprovidos de memória, que não
recolhem em si seus próprios momentos.
A nat se repete; só o espírito,
que tem memória, extrai o geral e cria o novo.
Nem por condição apenas negativa.
Mas os explica como diferença
indiferente, sem conceito. Repetição como mera não-compreensão, caráter
negativo.
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