Na causalidade artística e
natural, importa menos a simetria que há, mas o que falta, a possibilidade de
haver mais no efeito que na causa. Esta falta é produtora, não negativa. Há
repetição estática, no resultado da obram e dinâmica, na evolução do gesto;
diferença externa de exemplares, e interna de momentos do processo.
Na dinâmica, já não há conceito
representativo nem figura representada num espaço pré-existente, mas uma idéia
e um puro dinamismo criador de espaço correspondente.
Mais do que distinguir sujeto e
objeto, repetidor e repetido, dois tipos de repetição: exterior ao conceito,
interior à Idéia; do mesmo e da diferença da apresentação; hipotética e
categórica, estática e dinâmica, por falta no conceito ou excesso na Idéia, no
efeito e na causa, extensiva e intensiva, ordinária e singular, horizontal e
vertical, desenvolvida-explicada e envolvida-implicada, revolutiva e evolutiva,
igualdade e diferença, simetria e negação, exatidão e autenticidade.
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