O Didascalia (introdução geral) de Hugo de São Vitor tornou-se a obra máxima do gênero. Trouxe a classificação que prevaleceu no restante da Idade Média.
As sete artes liberais se opunham às artes mecânicas ou servis, destinadas a produzir ou fazer coisas, voltadas para as necessidades da vida, para a sobrevivência do corpo.
Eram artes destinadas a criar coisas nobres e elevadas, a cultivar o espírito.
No entanto, as sete artes liberais estão incluídas numa classificação maior das artes.
Dividia Hugo as artes em Teóricas (naturalis) , Práticas (moralis), Mecânicas (adulterina) e Lógica (sermoncinales).
Dentre estas, as artes liberais compreendiam as extremas: Teóricas e Lógica.
Nas artes teóricas, temos a Teologia (que trata das Formas puras, separadas da Matéria), a Física (que trata das formas da Matéria) e a Matemática (que trata das Formas corpóreas, mas separadas da Matéria).
A Matemática era composta pelo Quadrivium, contendo quatro das sete artes liberais - Aritmética, Geometria, Astronomia e Música.
A Lógica continha o Trivium, as outras três artes liberais - Gramática, Retórica, Dialética.
As Artes Práticas eram as referentes ao agir - Ética, Economia e Política.
As Artes mecânicas eram as artes servis, voltadas para a vida concreta. Voltadas ao Produzir.
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