Santo Isidoro de Sevilha também apresentou sua classificação dos saberes ou artes, mas de maneira curiosamente eclética.
Apresentou as sete artes liberais, numa perspectiva contemporânea sua, nos três primeiros livros de sua obra máxima, Etimologias.
Contudo, organizou o saber a partir da velha classificação estóica: Lógica, Física e Ética.
A partir daí, no entanto, começam as síntese ecléticas que ele promoverá entre diversas classificações.
Na Física, ele compreende as artes do Quadrivium: aritmética, geometria, música e astronomia. Ou seja, o que os gregos entendiam por Matemática.
Na Ética, colocou o estudo de quatro virtudes: prudência, justiça, firmeza e temperança, justamente as quatro virtudes cardeais de Platão.
Na Lógica, compreendeu a Retórica e a Dialética (as quais, com a Gramática, comporão o famoso Trivium).
Aquilo que enxergaríamos, em perspectiva aristotélica, como Lógica Analítica (oposta à Dialética), está incluída no interior da própria Dialética. Aristóteles ainda estava em vias de ser redescoberto.
O interessante é que, para Isidoro, a Teologia também assumia a tripartição fundamental:
A Natureza (Física) é estudada no Gênesis e no Eclesiastes
A Ética, nos Provérbios e em outros livros afins
A Lógica, no Cântico dos Cânticos e nos Evangelhos
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