Na ''Doutrina Cristã'', Agostinho se propõe tratar da relação entre signos e coisas.
Diz que tratará de cosias no primeiro livro, e de signos no segundo.
Porém, no Livro II, ele não trata de meros signos, mas das coisas enquanto signos, o que diríamos hoje - a função significativa das coisas.
Ele, contudo, vai além.
Distingue signos naturais de signos artificiais ou convencionais.
Analisa o papel dos signos na cognição animal e na cognição humana (grunhidos e palavras).
Após este trabalho, ele descarta tudo isto para anlisar o papel de signos convencionais especiais, as Escrituras e os Sacramentos, instituídos por Deus para a alusão às coisas espirituais.
Em todo caso, sua definição de signo é por demais notável para não ser lembrada: "signo é uma coisa que, para além da impressão sensorial, traz uma outra coisa ao pensamento".
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