Crítica da Razão Indolente - Para des-pensar o Direito

Para des-pensar o direito

- da transição epistemológica à transição societal

1. Isomorfismo limitado entre direito e ciência
1.1. Subordinação da racionalidade ética à cognitiva
1.2. ideologia do cientificismo jurídico.
2. Opacidade do direito ante as condições teóricas da atual transição.
2.1. Isolamento referencial do direito ante demais ciências sociais.
3. Transparência do direito no tocante às condições sociais da atual transição.
4. Política, economia, sociologia: ciências da transformação pacífica da sociedade.
4.1. Incapacidade de análise das transformações que transcendem à modernidade.
5. Cumplicidades marxismo-liberalismo
a) confiança na ciência moderna
b) dualismo natureza/sociedade
c) idéia de um processo evolutivo linear que terá fim
d) a idéia de progresso, mesmo descontínua (por revoluções)
e) crença num desenvolvimento tecnológico e crescimento infindáveis
f) capitalismo como fator civilizador progressista

- o estado e o sistema mundial

1. Separação entre direito e estado: condição necessária, mas não suficiente.
1.1. Separação relativa: não colide com o reconhecimento da centralidade do direito.

- o direito e a sociedade política

1. Noa países centrais, a sociedade civil criou o seu estado. nas colônias, ela foi fruto artificial.
2. A dicotomia estado e sociedade civil ocultou as relações de poder.


- entre a utopia jurídica e o pragmatismo utópico

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