Berti - As Razões de Aristóteles (Resumo) - Cap 4: O Método da Fil Prática - Parte 3: A Phronesis e o Silogismo Prático

A phronesis e o silogismo prático

1. Phronesis: racionalidade prática paralela À filosofia prática, mas não científica: sabedoria ou prudência.

1.1. Sua distinção, apesar da semelhança, foi uma conquista.

2. A dianóia, parte racional da alma, tem duas partes, epistemonikon, cujos princípios são necessários, e a logistikón, que os têm contingentes. Na 1ª, matemática (objeto necessário) e física e metafísica (ao menos, princípio necessário) e a fil prática (p geralmente necessário). Na 2ª, atividades que tem por objeto realidades sobre que não se delibera ou calcula.

2.1. A práxis tem como o a proháiresis, encontro do desejo do fim com o cálculo dos meios.

2.2. Verdade prática, desejo reto, ou seja, fim bom e meios realmente necessários.

3. Virtudes dianoéticas.

3.1. Episteme: ciência, capacidade demonstrativa

3.2. Nous, inteligência: capacidade dos princípios da ciência

3.3. Sabedoria, unidade de episteme e nous, capacidade tanto de demonstrar a partir dos p, quanto de conhecê-los. Virtude mais alta, objeto idem. Coisas divinas

3.31. A filosofia práfica é virtude, pois ciência.

4. Phronesis: virtude mais alta da razão prática. Deliberar bem.

4.1. Nem sempre nem geralmente. Os bens da fp são geralmente válidos, embora mutáveis no tempo.

5. Phronesis: homem. Sofia: Deus.

6. Phronesis pura, econômica e política (legal, administrativa, judicial)

7. Phronesis e filop: ambos exigem sophrosyne (salvar a phronesis). O prazer corrompe os juízos práticos, por induzir Às ações que levem a ele. Phronesis não admite virtude dela. Já é perfeição.

9. AO contrário da ciência e arte, onde quem sabe errar consciente denota habilidade, e tb não pode ser esquecida, como aqueles.

10. Ph: aliada da fp, fis e met. Difere da mat, pois exige experiência.

11. Erro na deliberação pode se dever ao universal ou ao particular.

12. Virtude moral dá os fins, particular os meios devidos. O conhecimento do uniersal que ela exige não é científico, pois pode vir do hábito ou da educação ou virtude. Sem ele, é mera habilidade ou astúcia.

13. Ph diz dos meios, não dos fins, que são necessários.

14. Não há círculo vicioso. Ph supõe a virtude natural e produz o hábito de agir bem.


15. Ph é prescritiva, mais que a fp, pois mais prática ainda, diretamente voltada à ação. Governo em vista da sophia, mas não a domina, como medicina a saúde. Sophia é seu fim, e ela útil a esta, não senhora desta. Deus não domina ao modo que quem governa, pois não tem necessidade de nada. 

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