A phronesis e o silogismo prático
1. Phronesis: racionalidade
prática paralela À filosofia prática, mas não científica: sabedoria ou
prudência.
1.1. Sua distinção, apesar da
semelhança, foi uma conquista.
2.1. A práxis tem como o a
proháiresis, encontro do desejo do fim com o cálculo dos meios.
2.2. Verdade prática, desejo
reto, ou seja, fim bom e meios realmente necessários.
3. Virtudes dianoéticas.
3.1. Episteme: ciência,
capacidade demonstrativa
3.2. Nous, inteligência:
capacidade dos princípios da ciência
3.3. Sabedoria, unidade de
episteme e nous, capacidade tanto de demonstrar a partir dos p, quanto de
conhecê-los. Virtude mais alta, objeto idem. Coisas divinas
3.31. A filosofia práfica é virtude, pois
ciência.
4. Phronesis: virtude mais alta
da razão prática. Deliberar bem.
4.1. Nem sempre nem geralmente.
Os bens da fp são geralmente válidos, embora mutáveis no tempo.
5. Phronesis: homem. Sofia: Deus.
6. Phronesis pura, econômica e
política (legal, administrativa, judicial)
7. Phronesis e filop: ambos exigem
sophrosyne (salvar a phronesis). O prazer corrompe os juízos práticos, por
induzir Às ações que levem a ele. Phronesis não admite virtude dela. Já é
perfeição.
9. AO contrário da ciência e
arte, onde quem sabe errar consciente denota habilidade, e tb não pode ser
esquecida, como aqueles.
10. Ph: aliada da fp, fis e met.
Difere da mat, pois exige experiência.
11. Erro na deliberação pode se
dever ao universal ou ao particular.
12. Virtude moral dá os fins,
particular os meios devidos. O conhecimento do uniersal que ela exige não é
científico, pois pode vir do hábito ou da educação ou virtude. Sem ele, é mera
habilidade ou astúcia.
13. Ph diz dos meios, não dos
fins, que são necessários.
14. Não há círculo vicioso. Ph
supõe a virtude natural e produz o hábito de agir bem.
15. Ph é prescritiva, mais que a
fp, pois mais prática ainda, diretamente voltada à ação. Governo em vista da
sophia, mas não a domina, como medicina a saúde. Sophia é seu fim, e ela útil a
esta, não senhora desta. Deus não domina ao modo que quem governa, pois não tem
necessidade de nada.
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