Por Thiago El-Chami
1 – A DISTENSAO E O NADA
1 – A DISTENSAO E O NADA
I
1. Bérgson: filosofia da
plenitude. Atividade ao repouso, permanencia à função.
2. Elisão do fracasso: jogo de
complementares. Instinto acode a inteligência que erra.
2.1. Instinto de ignorância,
contra o intelecto: adesão ao élan vital.
3. Algo atrás: vida age até não
fazendo nada.
3.1. A originalidade da origem:
lembrança, não descoberta. Plenitude do eu passado.
3.2. Ação: expressão do eu, como
qlde é da substancia.
4. Viscosidade da duração: presente
como fenômeno do passado.
4.1. Duração plena como
substância.
6. Impotência do presente: não
acresce ser ao ser. Dialética do ser ao ser, pleno.
7. Continuidade: diminuição é
mudança. Do interior ao exterior. A nuança é cor.
7.1. Negação do risco:
continuidade profunda sob o fracasso. Risco positivo, lógico, calculado,
frutuoso
8. Puro sucesso ontológico,
criação do ser pelo ser.
8.1. Anulação do ato do indivíduo
pela evolução da espécie. Elisão da destruição e da luta
9. Ser, movimento,espaço,
duração: sem lacuna, repouso, ponto, instante. No maximo, negação indireta,
superficial, verbal e efêmera.
10. Aritmetizar a duração
bergsoniana. Continuidade construída. Mais números, fluxo.
11. Pampsiquismo como pancronismo:
imobilizar-se é morrer; tempo é vivo e matéria positiva.
12. Limitação do valor criador do
devir: dar tempo ao tempo para que ele termine.
12.1. Em particular, o presente
nada faz.
13. Plenitude do conhecimento:
estou agindo ou pensando. Coisa ou filósofo.
14. Êxito metafísico via
compensações ontológicas do fracasso por sucesso alternativo.
15. O maior sucesso está ao lado
do maior risco. Não há risco absoluto, sem objetivo. Há causa, história,
garantia. Logo, não há sucesso absoluto
16. Ato livre como um quase
acidente
17. Teoria da Evolução criadora:
afasta toda vontade de destruir, toda luta pela luta.
18. Ser: crescimento, contínuo,
vida, destino, élan ininterrupto. Sem pausa.
19. Nada: idéia mais rica que a
do ser: aniquuilação.
II
1.1. Normalidade e necessidade do
repouso da função, no limite.
1.2. Sò a preguiça é homogênea.
Retenção é reconquista.
1.3. Pensamento puro, recusa da
vida. Primeiro pensamento claro: nada.
2. Bérgson: inexistência da ação
negativa.
2.1. Bach: As - são correlativas das
+. Vazio vem de esvaziar. Ausência é partida.
2.2. Correlato: cheio vem de
encher um vazio.
3. Bérgson: não há intuição filosófica
sem longa contemplação.
3.1. Bachelard: contemplação é
método discursivo de intuição. Não oposição, mas colaboração.
3.2. O vácuo físico: conceito
historicamente enriquecido (de matéria, radiação).
3.3. Intuição da relação entre
conceitos: mais rica e clara que a natural.
4. Nada não é coisa; repouso não
é forma do movimento. [e a inércia relativa? E e=mc2]
4.1. Porém, o ser também não é
dado inteiro, mas por etapas, na experiência.
5. Conhecimento como polêmica.
III
1. Verificação e juízo negativo.
Inversão do bergsonismo.
1.1. Juízos -, valor de
verificação, para além das flácidas afirmações do hábito, descobrindo. Polêmica.
2. A afirmação da dália azul é
negação da crença velha e indebatida de sua inexistência.
2. Afirma-se o que pode ser
negado, e sua força está no número de negações que enfrenta.
3. O juízo afirmativo fingido é
tática de professores de matemática.
4. Um conceito nítido traz a
marca de tudo que recusamos incorporar-lhe.
5. Juízo afirmativo não é conhecimento
positivo necessariamente.
IV
1. O conceito só tem sentido no
juízo. O ser, no devir.
1.1. Clareza imediata de etéreos
conceitos simples contraria precisão. Fatos em fatores.
2. Não há sincronia entre a
idéia, o pensamento de agir e o desenvolvimento efetivo.
2.1. Instantaneidade da ação.
3. Hartmann: até a vontade de
continuar é recusa da interrupção pensada.
4. A ação que ‘dura’ se exprime
em diferentes frases, ações nem contíguas nem contínuas.
5. A ação consciente, que mobiliza
energia psíquica, é desejada, adiada, hesitada.
6. Elo da vida: acordo das
funções sucessivas, ordem dos instantes decisivos.
6.1. Desordem espacial é ordem
imprevista (Bérgson); mas temporal é morte.
6.2. Morremos de um absurdo.
Duração é ordem útil.
7. Valor realizador da ordem como
fator primeiro. Ação sábia
V
1. Pleno do ser, Constancia da
ação. Sem coerção nem inibição.
2. Fracasso extrínseco: élan,
querer-viver (Schopenhauer), mov, vontade sempre +.
3. Fracasso: matéria contra vida.
3.1. Matéria: fracasso, repouso
substancializado da fadiga, nunca o construído.
4. Ausencia do fracasso em si:
contradição nas razoes, disfunção, desordem temporal.
5. Bachelard: vida contra vida,
corpo se devora, alma se rói.
5.1. Matéria: não óbice, mas
ocasião da tentação.
5.2. O medo está em nós antes do
perigo.
5.3. Quando nada me inquieta,
isto é inquietante: Schopenhauer.
6. Adaptação: não acidente vital,
mas curiosidade criadora.
6.1. Desinteresse imeditato:
necessidade de destruir, curiosidade às avessas.
VI
1. Impossibilidade da função
ininterrupta: decréscimo da energia após o gasto.
2. Só no torpor a ação parece
contínua. A experiência rica mostra a ondulação.
3. Bérgson: continuidade, falta
de dramaticidade da experiência.
4. Bérgson: troca contínua entre
suj e ob: ausencia e presença alternada.
4.1. Pensar na coisa é não pensar
em si, e vice-versa.
4.2. Pensamento permanente,
substância temporal.
VII
1. Tempo como forma a priori:
substancialização da vacuidade do tempo
1.1. Duração bergsoniana:
substancialização do pleno.
2. Crítica da intuição formal:
necessidade lógica, demonstração a posteriori.
3. Alternância temporal como
elementar: intuição dupla, distensão.
3.1. Constatação de algo que se
passa e de nada que se passa.
3.2. Nada funcional: sono do
monarca é anarquia temporária.
3.21. Carta não respondida é
silêncio, inda que haja esboço.
3.3. Continuidade potencial,
atualidade descontínua.
4. Revanche bergsoniana:
materialização do intervalo, passagem
4.1. Troca implícita de durar no
tempo por permanecer no espaço.
5. Microfenômeno como nó de
coincidências não encontrado em todo o fio.
5.1. Vacuidade do descontínuo,
tempo em que nada se passa.
6. Jogo funcional: alternância
por inibição como necessidade funcional.
6.1. Descontinuidade do ser: a
alma não continua a ser, nada faz continuado.
7. Sucessão heterogênea e
coincidência.
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