Dialética da Duração (Resumo) Cap 7 - As Metáforas da Duração

7 – AS METÁFORAS DA DURACAO


1. Continuidade metafórica:  não uma imagem prolongada, mas liame de instantes imagéticos ativos

1.1. Situa-se noutro plano que o da execução: na música, por exemplo, a pauta descontínua se exprime em melodia, em continuidade temporal marcada.

2. Exemplos da duração feliz: 

a) vida equilibrada

b) musica extática, 

c)pensamento claro, 

d)doce devaneio.

2.1. Infelicidade como interrupção arrítmica da duração: hachuras, quebras. 

2,2 A descontinuidade da senação, e o prazer como criação do espírito: sensações não são ligadas; a alma as liga.

2.2. Reconhecimento antes do conhecimento. Reforma antes da forma.

3. Identidade complexa sob a diversidade do detalhe.

3.1. Melodia: dura porque retorna. Não é duração, mas ilusão de duração.

3.11. Promete devir, mas cumpre estado. Retorno à origem, dialética consigo.

3.12. Apagamento dialético do tema inicial: origem constituída pela recorrência.

3.13. Espera virtual, a posteriori, da repetição. Deveríamos ter esperado.

3.14. Musica, sucessão descontinua: unidade na ressonância sentimental.


3.15. Harmonia discordante: retardo do acorde. Refluir da melodia ao fim do discorde. 

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