I
1. Relatividade: tempos plurais
que se correspondem e conservam ordens objetivas de transcurso, mas não
durações absolutas.
1.1. Concepção continuista da
duração. Intuição do movimento.
2. Quântica: intuição da mudança
qualitativa, pura.
2.1. Nunca experimentamos mudança
contínua.
2.2. Devir qualitativo: quântico,
dialético, do mesmo ao mesmo através do outro.
3. Tempo físico: envoltório,
superposição de tempos vitais.
3.1. Tempo do tecido:
regularidade estatística dos tempos irregulares das células.
4. Tempo espiritual:
inconseqüências quânticas, que coerências racionais ou consistências reais.
4.1. Não abstração do tempo vital.
Mas ação profunda, além da em seu plano.
II
1. Dificuldade de se manter no
tempo espiritual: Hegel.
1.1. Tempo vital: Continuidade dos
instintos.
1.2. Ritmos elevados, raros e
puros, da vida espiritual.
III
1. Tempo célere e langoroso: não
ilusão, mas realidade psicológica.
1.1. Depressão: parada do tempo,
fuga vertical do tempo transitivo ao imanente.
1.2. Terapia: ritmificação do
transitivo.
IV
1. Inverso da supoerposição:
descoordenacao dos tempos de um sonho.
2. Vigília: falar do que se vê,
pensar no que se fala.
2.1. Tempo vertical, superposição
de durações.
2.2. Sonho: desengrenar.
V
1. Eu penso que eu penso que eu
penso: coisas, fins e formas.
1.1. Representação da rep da
rep.;
1.2. Causa eficiente, final,
formal.
VI
1. Fingimento como superposição
temporal: mais lacunas que ações.
1.1. A impossibilidade do fingir
contínuo.
1.2. A necessidade de não passar
da medida. Controle da expansão natural.
1.21. Compensação do n° pela
intensidade: reforço de alguns gestos.
1.3. Impressão de continuidade ao
descontínuo e fluido.
1.31. Necessidade de
consolidação, no tempo do eu, da sinceridade.
1.311. Fixação da neurose
fingida.
1.4. Fingimento como conduta
abstrata, artificial.
1.41. Importância do tempo: há
que se lembrar de fingir, ainda que sem motivo.
1.5. Equalização temporal sem
equalização substancial, Sincronismo sem adesão.
1.51. Não pensamos talvez na mesma
coisa, mas ao mesmo tempo em alguma coisa.
1.6. O fingimento do fingimento.
Aumento da lacuna, dos intervalos inibitórios.
1.61. Crítica logicista:
fingimento 2 já é retorno ao natural, e 3 simples fingimento.
1.62. Defesa: mudança dos estados
iniciais e dos planos temporais.
VII
1. Outras composições: amor do
amor, alegria da alegria, desejo do desejo.
2. Tempos idealizados:
constâncias sem continuidade.
2.1. Acontecimentos raros 3
bastam para manter uma vida espiritual, propagar uma forma.
3. Lacuna e força: os verdeiros t
ativos são os esvaziados, onde as condições de execução são subalternas. Repetição
por razões espirituais.
3.1. A coerência das razoes para
agir leva à coesão das ações.
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