A demonstração elenktica
2.1. Quem nega a não contradição
se contradiz ao falar
2.2. É impossível refuta-lo
3. Não é demonstração
tradicional, como a matemática, pois ela pressupõe os princípios e aquela
acabaria em petição de princípio, pressupondo o que pretende demonstrar. O erro
lógico de quem nega demonstra o princípio.
4. Enquanto na demonstração pura
pode se estar só, na prova da petição de princípio, é preciso estar diante da
tese oposta. Mas a demonstração do princípio vai além da refutação.
5. Não é preciso que o oponente
emita juízo (afirmação ou negação), baste que signifique: novamente semântico
como método. Neste caso, a enunciação de um termo implica a consideração de seu
oposto.
6.Não é ainda redução ao absurdo
ou à contradição, pois esta requer admissão da não contradição. É exemplo
máximo da dialética.
7. Alia-se a isto o argumento
pragmático: eles vão a Megara.
8.1. Para significar verdadeiro e
falso há que opô-los.
8.2. Elas se auto-destroem.
Afirmam a verdade do seu oposto ou negam sua própria verdade, mesmo o que
ressalva apenas a falsidade do seu posto ou
a verdade do seu.
8.21. Regresso ao infinito.
Refutação do absoluto dogmatismo e do absoluto ceticismo. Berti exclui
Aristóteles de censura de Hegidegger, pois ele não reduz verdade è verdade
proposicional. E prova mostrando que ele as aplica a duas teses metafísicas
opostas, isto é ‘tudo move’ ‘tudo repousa’, heraclitismo e eleatismo,
reivindicando contra este a existência mundana, e reduzindo aquele – o
mobilismo – ao ceticismo, em termos modernis, o historicismo ao relativismo.
9. Trata-se de uma refutação de
dois contrários pela contradição a ambos.
10. As conclusões metafísicas que
negam as enunciações universais implicam algo em repouso (ato puro) e algo em
movimento (céu eterno girando sobre si). Acaba-se em uma metafísica do
transcendente.
11. Tais argumentos usam apenas
NC e te para conclusões metafísicas. Mas kant incorre na memória que critica em
suas antinomias. Aifrma a verdade da contraditória e de dois contrários,
afirmando, inclusive, que não são contraditórias, pois pressupõem algo em comum. Logo , o uso
dialético da refutação, como reprova kant, não é feito por aristóteles, mas por
zenão.
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