A intenção tipológica
1. Física e metafísica são
dialógicas, ao passo que a matemática é monológica, para Ari
2. Filosofia teorética deixa como
está. A prática conhece a causa para transformar. Ciência legisladora. Conhece
o tipo primordial, não desce ao detalhe. Ausência de exatidão ou rigor
(akibes).
2.1. Mesma observação quanto à
física, que também não deve ter a precisão da matemática, pois trata de
realidades materiais.
3. Os bens são geralmente, não
sempre, bons. Causam males a alguns.
4. Física e prática: entre a
matemática precisa que convence, e a retórica exemplarista que persuade.
Raciocínios prováveis
5. Física e filosofia política.
Ambas requerem a experiência. Admoesta os jovens, que seguem as paixões, como
imaturos para tal ciência. Diverge de Sócrates, para o qual conhecer o bem
basta para praticá-lo.
6. Ari retoma a questão de
platão: nosso caminho (hodos) parte dos princípios ou volta a eles? Distingue
dois tipos de objetos do conhecimento: os que são para nós, e os na acepção
absoluta. Partir do fato claro, para não ter que explica-lo, rumo aos
inteligíveis, mas conhecíveis em absoluto, os princípios, ou por quês.
7. Na FP, que e por que,
princípios para nós e por si, norma e justificação.
7.1. Para aristóteles, a educação
(os hábitos), o quê, é mais importante que o por que, que sozinho não é
suficiente para agir bem.
7.2. O conhecimento do que também
influi na apreensão do P, conforme a sua amplitude. Experiencia como habito
moral adquirido, não conhecimento exterior.
8. Felicidade como exercício da
função própria (oikpeion ergon), do homem.
9. Tarefa da FP: esboçar o
primeiro esquema (hypotyposai), para após precisar os detalhes. Qualquer um
pode acrescentar o que falta. A falta de akribeion não elide a fundação
racional do discurso filosófico.
10. Ari talvez visse a matemática
como saber completo e perfeito. Daí aproximar física, metafísica e filosofia
pratica Às artes, techne, aperfeiçoáveis (embora não radicalmente, por já
possuírem o esboço).
11. Três tipos de Princípios:
advindos da indução ou epagogé (matemáticos), os da sensação (físico) e os do
hábito (filosofia prática). Indução como ensino introdução, por um mestre, por
exemplos.
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